Eu digo estou de férias.
E há sempre alguém por perto a comentar que sorte.
Ora convém explicar que não se trata de sorte. São férias marcadas desde fevereiro, são cinco dias dos tais 22 a que todos temos direito, dias em que eu trabalhei enquanto vocês estavam na praia, num avião para algum lado, na eurodisney ou no brasil. Guardei-os para agora porque gosto demasiado do natal (não sei se já tinham reparado) para me contentar com a noite da consoada, preciso de começar a festejar uns dias antes, convenientemente, ou seja, no alentejo. E porque acho que, apesar da escola estar aberta, eles precisam destas pausas, no natal e na páscoa, e, como não temos avós que fiquem com eles, tentamos, sempre que possível, tirar uns dias nestas alturas. Ficamos com menos férias no verão, é certo, mas aproveitamos para fazer coisas diferentes. Coisas assim deste género:
Ir a Óbidos ver a neve falsa, não ficar na gigantesca fila para falar com o pai natal mas gostar mesmo, mesmo das cidades de legos:
Brincar muuuuuuuito (e desarrumar tudo).
Andar de metro (os miúdos adoram), passear na Baixa, comer um gelado no Santini e chatear todos os pombos de Lisboa.
Visitar o castelo de Almourol.
Brincar no fantástico parque de Vila Nova da Barquinha e explorar (ie tentar destruir) as várias esculturas de artistas portugueses contemporâneos que lá estão:
Ainda temos uns dias e, se o sol continuar a brilhar, haveremos de ir à praia, matar saudades do verão. É de facto uma sorte poder ter estas férias de inverno.
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