Saltos, quedas e lágrimas
A norte-americana Gabrielle Douglas tem 16 anos. Ninguém diria. É uma menina ainda. Salta e rodopia com uma beleza rara. A campeã olímpica de ginástica all-around, que é como quem diz em todos os aparelhos, acabou de cair na final da barra. Não chora. Mantém a calma. O comentador explica que estes dias têm sido muito intensos para as ginastas e que é normal que sinta a pressão sobre ela. Isto não se treina, só depois de se passar por uma situação assim é que se sabe como a ginasta reage, diz o senhor da eurosport. A campeã de há uma semana é bem capaz de ficar no último lugar desta prova.
A russa Viktoria Komova tem 17 anos mas parece uma criança. E também caiu. Era uma das candidatas à medalha e agora está ali com os olhos molhados a tentar conter a frustração.
A chinesa Sui Lu foi das primeiras a cumprir o exercício. 20 anos num corpo de 12. Foi impecável. Está em segundo, só ultrapassada pela sua compatriota. Mas parece inconsolável. Chora abraçada à treinadora enquanto vê as concorrentes cairem à sua frente.
A americana Alexandra Raisman tem 18 anos e está de mãos postas a rezar por uma nota alta. Foi a última a subir à barra e sonha com uma medalha. Que não chega.
Mas a delegação norte-americana contesta o resultado, pede uma revisão da nota. E para tudo.
A romena Catalina Ponor achava que tinha uma medalha de bronze, agora vê-a fugir. As duas ginastas ficam com a mesma nota final mas o desempate é feito com a nota de execução, melhor para a americana. Raisman já não reza. Salta. Abraça-se ao treinador.
Catalina fica especada a olhar para o quadro das classificações. Tem 24 anos e estes deverão ser os seus últimos jogos olímpicos. Ganhou três medalhas em Atenas, esteve fora da competição, não foi a Pequim e decidiu voltar para tentar repetir o feito de Nadia Comaneci, que conseguiu medalhas para a Roménia em dois jogos diferentes. O sonho demorou poucos minutos. Não conseguimos ver se chora. A câmara interessa-se agora pelas vencedoras.
Num instante já está tudo a postos para a entrega das medalhas.
Isto é emoção a mais para uma tarde de verão.
A russa Viktoria Komova tem 17 anos mas parece uma criança. E também caiu. Era uma das candidatas à medalha e agora está ali com os olhos molhados a tentar conter a frustração.
A chinesa Sui Lu foi das primeiras a cumprir o exercício. 20 anos num corpo de 12. Foi impecável. Está em segundo, só ultrapassada pela sua compatriota. Mas parece inconsolável. Chora abraçada à treinadora enquanto vê as concorrentes cairem à sua frente.
A americana Alexandra Raisman tem 18 anos e está de mãos postas a rezar por uma nota alta. Foi a última a subir à barra e sonha com uma medalha. Que não chega.
Mas a delegação norte-americana contesta o resultado, pede uma revisão da nota. E para tudo.
A romena Catalina Ponor achava que tinha uma medalha de bronze, agora vê-a fugir. As duas ginastas ficam com a mesma nota final mas o desempate é feito com a nota de execução, melhor para a americana. Raisman já não reza. Salta. Abraça-se ao treinador.
Catalina fica especada a olhar para o quadro das classificações. Tem 24 anos e estes deverão ser os seus últimos jogos olímpicos. Ganhou três medalhas em Atenas, esteve fora da competição, não foi a Pequim e decidiu voltar para tentar repetir o feito de Nadia Comaneci, que conseguiu medalhas para a Roménia em dois jogos diferentes. O sonho demorou poucos minutos. Não conseguimos ver se chora. A câmara interessa-se agora pelas vencedoras.
Num instante já está tudo a postos para a entrega das medalhas.
Isto é emoção a mais para uma tarde de verão.
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