Sunday, December 18, 2011

2011: ver, ouvir e ler

Ver no cinema
A vantagem de uma pessoa ter pouco tempo para fazer coisas para além de trabalhar e tratar da sua vidinha e da vidinha da sua família é que tem de escolher muito bem como ocupa esse tempo. Por isso, sim, vi poucos filmes, mas acho que gostei de todos os filmes que vi (até mesmo, dentro do género, do super 8). Recordo, sobretudo, tropa de elite de José Padilha, a outra vida de Clint Eastwood, a árvore da vida de Terrence Malick, pina de Wim Wenders, 48 de Susana de Sousa Dias, dois filmes de Sérgio Tréfaut, meia-noite em Paris de Woody Allen, sangue do meu sangue de João Canijo, a vida de Alain Oulman (com que voz), o amor de josé e pilar e uma comédia bem boa (a melhor despedida de solteira). Vou tentar ver, até ao fim do ano, o iraniano uma separação.

Ver no palco
Corro o risco de me esquecer de muita coisa. É que voltei a ser uma espectadora mais assídua no teatro e, mesmo assim, não vi tudo o que queria. Assim de repente, quero lembrar a Beatriz Batarda (como encenadora e actiz), as peças do Meridional (todas), da Cornucópia e dos Artistas Unidos (este grupos são assim como o woody allen ou o clint eastwood, mesmo quando não são excelentes são bons), o Circolando (lindo), a Companhia Maior e as Comédias do Minho (por tudo o que são), o vale de Madalena Victorino (só vi este ano), a experiência Angelica Lidell, outra experiência chamada Nature Theatre of Oklahoma, e outra ainda dos Team (Theatre of the Emerging American Moment). Só para que conste: tive pena que Diogo Infante deixasse de ser director do D. Maria II.

Ver na televisão
Mad Men, Irmãos e irmãs (lamechice, claro), Uma família muito moderna, Mildred Pierce, Dowton Abbey, todos os filmes antigos que apanhei na rtp memória (e o Seinfeld, outra vez, na sic radical).

Ouvir
Tudo em português. Adriana Calcanhotto, Tulipa Ruiz, Ná Ozetti, Caetano Veloso, Chico Buarque, Marisa Monte, Sérgio Godinho, Clã, B Fachada, Aldina Duarte.

Ler
Os livros maus e assim-assim que tive de ler por causa do trabalho já esqueci. Ficam os bons. Tudo em português, outra vez. Um livro de contos de Mário de Carvalho. A menina júlia da farmácia de José Rentes de Carvalho. As crónicas de Onésimo Teotónio de Almeida. A biografia de Salazar. E a de Sita Vales. E a de Snu Abecassis. E ainda estou a ler a biografia de Glauber Rocha. E, o melhor de todos este ano, o retorno de Dulce Maria Cardoso.

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