Quem sai aos seus
Não consigo sair de casa com a cama por fazer. Ou loiça por lavar.
Guardo os restos da comida em tupperwares e reaproveito tudo noutras refeições.
Dou por mim a comprar iogurtes só por causa da bolsa térmica que vem como brinde.
Abro as embalagens das pomadas e do gel de banho até gastar tudo mesmo até ao fim.
Tenho roupa para estar em casa e roupa para ir à rua.
No supermercado comparo os preços e vou-me rendendo cada vez mais à marca branca.
Tenho saudades de comer favas.
Más notícias, meu amor: acho que me estou a transformar na minha mãe.
Guardo os restos da comida em tupperwares e reaproveito tudo noutras refeições.
Dou por mim a comprar iogurtes só por causa da bolsa térmica que vem como brinde.
Abro as embalagens das pomadas e do gel de banho até gastar tudo mesmo até ao fim.
Tenho roupa para estar em casa e roupa para ir à rua.
No supermercado comparo os preços e vou-me rendendo cada vez mais à marca branca.
Tenho saudades de comer favas.
Más notícias, meu amor: acho que me estou a transformar na minha mãe.
Labels: envelhecer, Família
3 Comments:
como cantava a Ellis - ainda somos os mesmos e seremos como os nossos pais.
: )
Ui, sou tal e qual, tirando a parte das favas. (e da frase dedicada, claro!)
Então é assim: Até aos meus quarentas e tais tudo isso me preocupava. Agora já na casa dos 60aprendi a fazer as coisas quando me apetece fazê-las. Cama faço quando me deito. Loiça, trato quando me apetece. Compras só quando não pode deixar de ser. Restos? nem pensar! Por acaso essa da roupa confortável para estar em casa partilho. A minha Mãe que felizmente ainda vive praticava tudo isso mas também já se rendeu a outras prioridades. Modernices!!!
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